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Sábado
15 de Julho, 2020
Muito se fala sobre as diversas transformações que ocorreram, no que diz respeito à história da mulher. Ela que, na antiguidade, passou a ser reconhecida diante da sociedade por desempenhar a maternidade sendo responsável por amamentar, cuidar dos filhos e do lar, onde manteve-se muito tempo realizada ocupando o lugar de mãe e esposa.
Por
conta de tal demanda estritamente destinada aos afazeres domésticos, as
mulheres sentiam-se impossibilitadas de desempenhar outras atividades fora do
seu lar. De fato, a sociedade pensava que se a mulher investisse no mercado de
trabalho, iria faltar em seu encargo materno e de cuidados domésticos. No
entanto, mudanças aconteceram após o movimento feminista, que teve início no século
XVII, pela luta à igualdade dos direitos entre homens e mulheres.
Diante
das mudanças e frente às novas responsabilidades e possibilidades das mulheres,
ao longo do tempo, estas se perceberam mais livre para fazer suas escolhas.
Mas
gostaria de salientar que muito das escolhas profissionais das mulheres
atualmente, ainda estão destinadas ao cuidado perante o outro. Isto porque,
mesmo quando crianças, as meninas realizam brincadeiras em torno do cuidado.
Além do mais, a mulher carrega em si a sensibilidade, na maneira pela qual percebe
o outro no seu íntimo, permitindo ser tocada e tocar o outro.
No
entanto, na maioria das vezes, a mulher tem uma necessidade de dar sempre o seu
máximo em tudo que faz, mostrando o quanto é forte e mesmo assim, ainda
acreditar que não é o suficiente, ou seja, que “não é boa o suficiente”.
É preciso refletir que a mulher tem como característica marcante de “se reinventar”, onde busca pensar sobre os acontecimentos, respirar fundo, cogitar novas alternativas e assim, buscar novos resultados, bem como, assumindo, quem sabe, outros papeis.
Bruna Schabarum
Psicóloga - CRP 07/32196