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Sábado
04 de Abril, 2018
Por que algumas pessoas se comportam de determinada maneira?
Todos
nós já sofremos e/ou sofreremos emocionalmente de uma forma ou de outra, porque
isso faz parte da nossa existência. Mas por que aquele homem tem tanto medo de
cachorros, a ponto de fazer quase uma volta inteira na quadra só para evitar
passar perto de um? Por que aquela mulher resiste tanto em sair de casa, ou
sofre de um medo desproporcional quando consegue? Por que aquela outra mulher
só escolhe homens que a deixam tão angustiada nos seus relacionamentos? E
ainda, por que aquele rapaz tem tanta dificuldade de lidar com o seu chefe e
tem ataques de raiva em casa?
Nós
vivemos uma vida de altos e baixos, temos momentos felizes e outros difíceis, isso
vale pra todos. Mas algumas pessoas, ao se depararem com uma dificuldade,
desenvolvem sintomas e comportamentos que acabam trazendo sofrimento e prejuízo
na qualidade de vida. Em certos casos, ao mudar a situação, as reações
desaparecem espontaneamente e a vida volta ao normal. Porém, em outros, isso
não acontece porque, muitas vezes, a dificuldade continua pressionando o
sujeito para além do que ele pode suportar.
As
experiências pelas quais passamos desde a infância, vão formando um conjunto de
memórias que irão regular as nossas reações e emoções frente a tudo que
encontramos e pensamos. Porém, quando existem memórias traumáticas, o cérebro pode
ativá-las na medida em que reconhece alguma similaridade entre o presente e o
passado. Neste caso, a situação fica sendo influenciada pela memória traumática,
independente de ela ser consciente ou não. Se existe um sintoma emocional,
provavelmente ele está sendo sustentado por uma ou mais experiências negativas.
Nem sempre há uma relação clara entre os acontecimentos negativos e os sintomas manifestados no presente. As memórias traumáticas, que estão carregadas de emoções, comportamentos, crenças e sensações inadequadas, podem ser rastreadas e ressignificadas através de abordagens psicológicas. Quando mudamos as memórias que regem nossas emoções negativas, também mudamos a forma de enxergar o mundo. Ao nos livrarmos daquelas memórias intrusas, ficamos livres para seguir nossos próprios caminhos.
Eduardo Wunsch Psicólogo do NAP