Neuropedagogo na escola e em setting

23 de Agosto, 2018

Neuropedagogo na escola e em setting

O papel do neuropedagogo tem importância quando se pensa em aprendizagens e neurociência. Para tanto, as intervenções feitas por este profissional buscam resultados no processo de entender, compreender e aprender. As atividades de repetição e lúdicas são apropriadas para que efetivem o interesse do paciente no seu processo de aprendizagem.

Através de testagens que mensuram as dificuldades apresentadas pela criança/adolescente, pode-se pensar em várias maneiras de auxiliar na condução do processo e buscar um equilíbrio interno e cerebral para uma assimilação das informações e aprendizagens.

Além das ferramentas psicopedagógicas, podemos usar outras tecnologias como a realidade virtual e aumentada, bem como o bioffedback e conseguir um melhor desempenho frente às dificuldades de aprendizagem e/ou transtornos, pois a intervenção se torna mais eficaz e a melhora se faz notar mais rapidamente.

Queixas referentes ao processo de aprendizagem, incluindo os transtornos, como dislexia e discalculia por exemplo, bem como o TDHA e déficit de atenção são trabalhadas pelo neuropedagogo. Aqui se alia o neuropsicopedagogo clínico, que além se seguir um protocolo de atendimento, mensura resultados após avaliação e trabalhando em parceria com uma equipe multidisciplinar, elabora uma intervenção e encaminha ao psicopedagogo para execução e testagens. Quando necessário sugere-se o apoio de um psicólogo que dá o suporte terapêutico ao todo do indivíduo para que se obtenha sucesso no final de todo o processo pedagógico e clínico.

Tanto na escola, onde se começa a observação até chegar ao setting (espaço próprio para testagens) a busca pela melhor intervenção é um somatório de ações e comprometimento de todas as pessoas que fazem parte do contexto familiar, social e escolar do paciente.


Berenice Ody Neuropedagoga do NAP