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05 de Julho, 2018
Cuidados Paliativos um novo olhar sobre a qualidade no morrer.
Cuidados Paliativos é o cuidado na
terminalidade, fase final da vida, por uma doença crônica. Isso quando essa
doença não tem possibilidade de cura, proporcionando melhor qualidade de vida
no morrer. A Psicologia entra numa posição muito mais ampla, que além de
atender o paciente, acompanha a família, pois quando um membro familiar está
adoecido, toda família adoece, precisando de uma escuta especializada. Em
alguns casos, há muitas questões a serem resolvidas, que no momento final de
vida vem à tona. Casamentos e desejos a serem realizados ou mágoas a serem
perdoadas.
Não podemos falar de cuidados paliativos, sem esclarecer estes três conceitos e distingui-los muito bem. Eutanásia: antecipar a morte do paciente, com medicamentos e ou procedimentos. Distanásia: também chamada de “obstinação terapêutica”, prolongamento artificial do processo de morrer e por consequência o sofrimento do paciente, através de medicamentos, procedimentos, sem a finalidade de cura. Ortotanásia; interrupção de procedimentos médicos para pacientes terminais, que não tenham mais perspectivas de cura, permitindo que cada um escolha o modo como deve passar seus momentos finais. Garantindo-lhe os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, na perspectiva de uma assistência integral a vontade do paciente ou do seu representante legal. Isso porque tudo é comunicado e esclarecido ao paciente e familiar pelo médico, antes do início desta nova etapa. Para esse cuidado é necessário uma equipe multiprofissional. Com médico, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêutica, psicóloga, nutricionista, assistente social, capelão. Este momento pode ser realizado a domicílio ou no hospital, como a família assim o desejar, pois nesta etapa do cuidado, não é visto mais a doença, e sim o cuidado com o doente, proporcionando alívio dos sintomas e a qualidade no morrer.
Andrea Orives Psicóloga do NAP